quinta-feira, 12 de maio de 2011

Felicidade

Acho que não existe coisa mais sem sentido do que a vida humana. Em face de uma enorme falta de propósito, diversas pseudo indagações surgem e geram repercussão nas mais variadas culturas, pelo simples fato de querer suprir a total falta de propósito que há.
Nós vivemos em função de uma constante competição desenfreada com outras amebas sonhadoras na esperança de alcançar efêmeros instantes de alegria que devem servir para completar uma existência banal e pré-determinada. Ora, não importa o que façamos, conhecemos o final da história: “- caixote!”. É por isso que eu afirmo para a camada de pré-cozidos de vermes de cemitérios que chamamos de pessoas, que não adianta, as coisas vão acontecer por um conglomerado infindo de possibilidades que fogem completamente ao nosso controle, gerando uma gama inenarrável de outras possibilidades em conseqüência desta, e é rebolando nessa teia de incertezas que ditamos nossas vidas.
Enquanto somos jovens temos aquela tola ilusão de querer parecer diferente por não aceitarmos o fato de que não passamos de uma falha linha de produção narcisista.
Digo isso com plena sinceridade, ser verdadeiro é a única coisa que importa. Ser verdadeiro consigo mesmo, ainda que essa mensagem não seja passada ou aceita da forma certa. Conhecer quem somos é peça fundamental pra que possamos nos conhecer, é, essa, a única forma de sermos plenamente verdadeiros conosco, afinal, no fim das contas, além de meia dúzia de iludidos vãos, é você contra você mesmo, cara a cara, com esse circo cruel, torturante e chato que chamamos: vida.
Por mais que essa fala possa parecer arrogante e amarga – e talvez seja de fato – é bom que a análise, da positividade que há em tudo que foi dito, seja feita. A vida existe, até há como fugir dela mas poucos tem essa coragem, então se eu puder dar um conselho é: encare a vida, sendo verdadeiro consigo mesmo, afinal, no final é só você contra você mesmo e a retrospectiva de tudo que se passou nos seus dias.
A felicidade é um gatinho brincando com uma bola vermelha de borracha.

Um abraço. 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

monólogo do um pobre chorando sobre valores

Estive pensando, essa semana, em como é rude a forma como mobilizamos atenção à economia mundial.
Sem dúvida um dos maiores problemas que a sociedade atual enfrenta é a competição em busca de qualquer coisa. Ora, é óbvio que o instinto de competir é intrínseco à todas as formas de vida, como um todo. O que às vezes assusta é a razão que move esta competição. Estou falando de ganância.  Nesta avançada sociedade ocidental, globalizada, social e economicamente desenvolvida, todos querem chegar primeiro, as pessoas não sabem pra onde estão indo, mas querem chegar na frente. Essa busca pelo status de primeiro, essa necessidade de estar na frente, esse frenesi do capital fuçando por toda parte em busca de mais capital é o mais desagradável ápice de desenvolvimento da raça humana, creio.

Alguém já parou pra pensar que dinheiro é só um pedaço de papel pintado? Alguém já parou pra pensar que nossa visão de futuro é, basicamente, um monte de merda flutuante? É preciso que algo de muito ruim aconteça para que a gente comece a rever as coisas. Como podemos prever os passos da economia se ela é baseada numa crença, que por si só já é algo instável, e nas decisões de outras pessoas que são freqüentemente – assim como todos – influenciados por tantas outras. Cada pessoa é um universo, logo, existe algo mais instável do que, a base fundamental do desenvolvimento da humanidade, que se tornou, a economia?

É comum ver que o verdadeiro valor das coisas foi esquecido. É um fato, nós nos esquecemos de ler o pequeno príncipe (saudações Saint-exupérry).  

A sociedade que foi às ruas lutar por um futuro melhor, dar seu sangue para que as futuras gerações possam desfrutar das maravilhas da democracia, tão pregadas pelos povos ocidentais, é a mesma sociedade que invade um campo de futebol e agride árbitros e atletas. A força com a qual a juventude engajada de hoje se envolve em movimentos pró-abertura de mercado para outros servidores de internet na sua cidade, talvez, pudesse ser esse o que falta para acabar com a morte por fome no sertão brasileiro. Alguém falou pra mim que perdeu a esperança no mundo quando cresceu, pois o mundo não é uma maravilha. Eu discordo, acho que o mundo é uma maravilha sim, apesar de todo nosso esforço em tentar transformá-lo em algo insuportável.
O raio de esperança em meio ao tumulto cinzento que se tornou viver hoje em dia são os raros momentos de felicidade que verdadeiramente caracterizam o – atual – sentido da vida. No fim de tudo prefiro acreditar que são por eles que corremos para chegar na frente. Alguém ontem me chamou de crianção, devo ser mesmo muito crianção pra acreditar na nossa predileção à bondade.

Um abraço.
Évio Marcos. 

domingo, 27 de março de 2011

Nossa Balança Social Psíquica

Olá, espero que tudo esteja bem desse lado da tela.
E ai, quem você levaria pra casa?
      Gostaria de começar os trabalhos falando sobre algo importante, ora, hoje vivesse num Brasil pop, que chama atenção e tem atenção freqüentemente solicitada, visitas presidenciais e tudo mais, além do que, as grandes transformações prometidas para esse ano (um salve para Eduardo Maia) estão de fato acontecendo no mundo, é galera, netuno em peixes. Todas essas manchetes nos chamam atenção, são muito importantes para a sociedade e tal, tudo isso é muito grandioso, mas para algo ser importante pode ser algo simples, sendo assim, quero aqui relembrar um fato que presenciei esta semana, onde uma amiga recolhe mais um gatinho de rua, a família se opõe visto que a casa, já, mais parece um zoo. É tão simples e fecundo ajudar aqueles que mais precisam, não? O engraçado é que vi essa mesma pessoa mal dizer um mendigo por ter montando uma cabana de papelão na esquina da sua rua. Eu acredito que todos temos diversas oportunidades durante a vida, para o bem e para o mal, quem sabe a oportunidade certa? Talvez fosse ela a responsável por promover a oportunidade certa para aquele morador de rua. Vejamos. O gatinho agora tem um lar, barriga cheia e tudo mais... Já imaginaram se essa mesma boa vontade, para com os animais abandonados, for praticada com pessoas abandonadas?!         
      É claro que o homem pode ser muito mais ofensivo que um simples gatinho, pode ser um milhão de coisas ruins e também pode ser um milhão de cosias boas. Ninguém tem noção das façanhas que a mente humana é capaz, para o bem e para o mal, mas eu sei que uma barriga cheia muitas vezes ajuda a construir um caráter.
      O que me faz realmente pensar é a força de vontade que temos para mobilizar-mo-nos com algumas coisas e a displicência que temos em relação a outras de mesma relevância. Às vezes simples imposições de um tratado de conveniência que foi imposto com o passar do tempo é o suficiente pra impedir que nossa cabecinha pense de forma autônoma e continuamos a nos prender à meros fetiches sociais. São essas mesmas imposições da nossa farsa social que contrabalanceiam na hora de analisar se a vida de um gatinho é mais ou menos relevante que a vida de um morador de rua. Que tal você ir pensando daí?? Estou decepcionantemente preguiçoso hoje, por isso me despeço.

Um abraço,
Évio Marcos 

domingo, 20 de março de 2011

Apresentação

Olá, este é “O PÉ DE GALO”, um blog que discute temas cotidianos e pequenas desventuras da vida moderna.
O ponto de vista abusado deste que vos fala, vai ser exposto nas linhas que virão, mas de antemão, gostaria de esclarecer certas coisas.           
“Pé de Galo” é um termo atribuído por uma pessoa muito próxima para aquele tipo de “pessoa insistente, explicativa, o que ocasiona em tédio e enche o saco”, como a própria bem definiu, em outras palavras, é o chato. Bem, fazendo uma espécie de auto-análise, eu nasci numa segunda feira, numa pequena cidade do interior, no dia 01 de janeiro, às 11:35 a.m., ou seja, a própria personificação da ressaca marca o dia em que estreei no mundo, acho difícil conhecer coisa mais chata do que um dia como esse. Deste modo o leitor pode compreender tal aplicação nominal ao blog. Sendo assim, as reflexões feitas aqui, estarão submetidas a esse ponto de vista e a crítica de quem lê e tiver algo à contribuir pode não ser tão bem aceita assim, mas garanto que o princípio da democracia brasileira será respeitado, ou seja, leu? Não gostou? Comentou? Azar!

Um abraço, passar bem.  
Évio Marcos

Apresentação

Olá, este é “O PÉ DE GALO”, um blog que discute temas cotidianos e pequenas desventuras da vida moderna.
O ponto de vista abusado deste que vos fala, vai ser exposto nas linhas que virão, mas de antemão, gostaria de esclarecer certas coisas.           
“Pé de Galo” é um termo atribuído por uma pessoa muito próxima para aquele tipo de “pessoa insistente, explicativa, o que ocasiona em tédio e enche o saco”, como a própria bem definiu, em outras palavras, é o chato. Bem, fazendo uma espécie de auto-análise, eu nasci numa segunda feira, numa pequena cidade do interior, no dia 01 de janeiro, às 11:35 a.m., ou seja, a própria personificação da ressaca marca o dia em que estreei no mundo, acho difícil conhecer coisa mais chata do que um dia como esse. Deste modo o leitor pode compreender tal aplicação nominal ao blog. Sendo assim, as reflexões feitas aqui, estarão submetidas a esse ponto de vista e a crítica de quem lê e tiver algo à contribuir pode não ser tão bem aceita assim, mas garanto que o princípio da democracia brasileira será respeitado, ou seja, leu? Não gostou? Comentou? Azar!

Um abraço, passar bem.  
Évio Marcos

Apresentação

Olá, este é “O PÉ DE GALO”, um blog que discute temas cotidianos e pequenas desventuras da vida moderna.
O ponto de vista abusado deste que vos fala, vai ser exposto nas linhas que virão, mas de antemão, gostaria de esclarecer certas coisas.           
“Pé de Galo” é um termo atribuído por uma pessoa muito próxima para aquele tipo de “pessoa insistente, explicativa, o que ocasiona em tédio e enche o saco”, como a própria bem definiu, em outras palavras, é o chato. Bem, fazendo uma espécie de auto-análise, eu nasci numa segunda feira, numa pequena cidade do interior, no dia 01 de janeiro, às 11:35 a.m., ou seja, a própria personificação da ressaca marca o dia em que estreei no mundo, acho difícil conhecer coisa mais chata do que um dia como esse. Deste modo o leitor pode compreender tal aplicação nominal ao blog. Sendo assim, as reflexões feitas aqui, estarão submetidas a esse ponto de vista e a crítica de quem lê e tiver algo à contribuir pode não ser tão bem aceita assim, mas garanto que o princípio da democracia brasileira será respeitado, ou seja, leu? Não gostou? Comentou? Azar!

Um abraço, passar bem.  
Évio Marcos